A análise de campanha publicitária ajuda a entender a linha de criação utilizada para alcançar determinados objetivos de marketing, porém algumas campanhas tropeçam em estratégias equivocadas e aí o resultado não vem.
Então, o que devemos analisar em uma campanha publicitária antes de colocá-la no ar?
Análise de campanha publicitária – Conheça o seu público-alvo
Antes de começar a criar uma campanha de publicidade, defina seu público alvo.
Quem são as pessoas que compram o seu produto? Afinal, a sua mensagem deve estar direcionada para o público-alvo e deve usar a linguagem mais eficiente para se comunicar com ele.
Tenha isso em mente no momento da criação.
Análise de campanha publicitária – Defina os objetivos da campanha
Esta é uma das partes mais importantes de um planejamento estratégico. É através dos objetivos que é possível compreender exatamente onde se deseja chegar.
Os objetivos devem ser: específicos, quantificáveis em termos numéricos, ter prazos determinados, delimitados em termos de mercado (zona geográfica e audiência), motivadores e principalmente realistas e atingíveis.
Dessa forma, as estratégias de como conseguir os resultados esperados tornam-se mais precisas.
Análise de campanha publicitária – Crie uma mensagem estratégica para alcançar as respostas esperadas
Toda campanha precisa de uma mensagem criativa que atraia o público, mas ao mesmo tempo tem que manter estratégias coerentes, alinhadas com os objetivos de marketing.
Parece simples, mas o difícil é ser criativo através de um conteúdo original, simples e cativante. A linha de criação deve ser muito bem estudada para que atinja os objetivos propostos.
Análise de campanha publicitária – Atenção com o slogan
Ele é formado por uma frase simples e objetiva, mas tem que ter uma relação com o contexto.
Após conhecermos estes conceitos, como sugestão de estudo, vamos analisar a nova campanha publicitária da Wizard com o título: Wizpen- a caneta que fala inglês.
A Wizard já foi objeto de estudo por aqui veja a análise da campanha publicitária anterior.
Seguindo a mesma linha do anterior, o comercial da nova campanha mostra um garoto lendo um livro em inglês, quando a mãe lhe pergunta se ele está falando sozinho.
Ele responde que é fácil pois até a caneta da Wizard sabe falar.
A mãe indignada pergunta se por acaso a caneta é mágica.
A cena seguinte mostra que ao passar a caneta pelo texto ela faz a leitura em inglês do que está escrito. E o comercial termina com um convite para que o espectador conheça a (caneta) Wizpen, a única que fala inglês.
O pack-shot e assinatura incluem o slogan: “Wizpen a caneta que fala inglês. Só podia ser Wizard. ” juntamente com os endereços de algumas unidades da Wizard.
Analisando-se o comercial com base nos tópicos apresentados acima:
Público-Alvo – Podemos dizer que o comercial é direcionado para as crianças por enfatizar a facilidade de leitura com o uso da caneta, porém, com foco nos pais que são os decisores de compra.
Objetivos de campanha – Faltou especificidade neste tópico, pois não é possível identificar se o objetivo principal era divulgar a marca Wizard, a escola de idiomas ou a caneta Wizpen.
Mensagem estratégica – Como o objetivo não ficou bem definido, também fica confusa a mensagem e a estratégia utilizada para converter a comunicação em ação.
Durante todo o comercial o foco está na caneta.
Em termos tecnológicos, é realmente uma inovação o recurso utilizado pela Wizard para ajudar no aprendizado, porém dentro do contexto do comercial, qual é o papel da escola no aprendizado do idioma? Afinal, o garoto parece autodidata no aprendizado do inglês.
Sabemos que a Wizard não vai vender canetas e que talvez o convite para conhecê-la seja, na verdade, uma mensagem subjetiva para que o público vá visitar a escola, porém o uso de mensagens subjetivas exige cuidado redobrado para que a mensagem não passe uma ideia errada do que se deseja alcançar.
Solgan – “Wizpen a caneta que fala inglês. Só podia ser Wizard. ”
Novamente temos um direcionamento confuso onde o foco está na caneta (e nem faz associação com o aprendizado do inglês), mas a assinatura torna indefinido o convite para a ação: Venha conhecer nossas unidades…
E você o que achou? Comente.
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Este artigo foi desenvolvido pela Agência de Marketing Top Asiole.
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